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O que faz a geração Z querer sair do emprego?



Um estudo apontou que mais de 70% dos trabalhadores pertencentes à geração Z estão dispostos a deixar seus empregos se não sentirem que seus gestores estão apoiando de forma significativa o desenvolvimento de suas habilidades. A descoberta faz parte do relatório “Como a Força de Trabalho Aprende”, conduzido pela plataforma de aprimoramento e requalificação da força de trabalho Degreed.


Débora Mioranzza, vice-presidente para as Américas da Degreed, comenta que o apoio ao desenvolvimento pessoal e profissional está no topo da lista de exigências da geração Z.


“Acho que um passo importante que muitas empresas estãotomando para apoiar funcionários é investir em uma estratégia de aprendizagem customizada”, pontuou Mioranzza para o Valor.


Segundo ela, é imprescindível que o acesso às opções de aprendizagem seja democrático e ofereça flexibilidade.


“Quando um indivíduo tem flexibilidade para aprender da maneira que funciona pra ele, independente de sua geração e estabelecendo suas próprias metas, ele se torna protagonista de sua própria carreira”, disse a VP para as Américas da Degreed, em conversa com a jornalista Fernanda Gonçalves.


Protagonismo, inclusive, é outra necessidade relatada pelos profissionais dessa faixa etária. Mioranzza observa que a geração Z está quebrando o molde do trabalho como o conhecemos.


“Eles não estão mais satisfeitos com um emprego tradicional e querem mais autonomia para escolher sua própria carreira”, afirmou a vice-presidente.


Porém, o estudo mostra que essa geração também gosta dereceber feedbacks. Nesse sentido, a pesquisa indicou que 60% da geração Z deseja ter conversas mais frequentes com seus gestores, e que avaliações de desempenho anuais são muito pouco para esses profissionais.


“Essa geração valoriza o feedback regular, e fornecê-lo ao final de cada projeto, semanalmente ou mensalmente, os ajudará a entender seus pontos fortes e fracos, principalmente em relação às habilidades que precisam desenvolver para o sucesso futuro”, analisa a executiva.


O levantamento ouviu 2.500 pessoas que trabalham em empresas com mais de 500 funcionários no Brasil, Estados Unidos, Reino Unido, Canadá, Alemanha, França, Espanha e Índia.


FONTE: VAREJO S.A.

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